terça-feira, 1 de junho de 2010

Pô, Paulinho...

Bem, patota, hoje nosso caro Paulinho estava todo enrolado e não conseguiu postar no blog. Eu acho isso uma Puta Falta de Sacanagem e vou reclamar um monte no Twiter XD
Tô de brinks, molecada. O Paulo estava realmente muito atolado hoje e me passou para vocês. Sexta ele volta ;)
Portanto, vamos à mais uma de minhas resenhas, dessa vez do amável livro Meu Pé de Laranja Lima, do José de Vasconcelos:

"Ta aí uma história que te faz pensar: como que o Minguinho falava se ele era uma árvore? O.o Brincadeira, pessoal.
Bem, essa história é muito(ooooooooo...) boa e uma das melhores que já li, sem dúvida. Para aqueles que não leram, recomendo que leiam, já que faz parte de nossa cultura, e também que NÃO leiam os próximos parágrafos, para não acabar com a surpresa.
Bem, a história é indescritivelmente boa. A beleza e doçura do protagonista são incomparáveis e suas lógicas são fantásticas e inocentes. E eu acho que esse é o maior drama da história, ele é inocente.
Por mais travesso que o moleque era, ele comprava o doce e dividia com a menina mais pobre que ele. Ele trazia flores para sua professora porque ninguém mais trazia. Ele andou o máximo que pôde para pegar um presente para seu irmão, o Rei Luís, e trabalhou incansavelmente no dia de natal para pedir perdão para seu pai.
E, tudo isso, aos seis anos de idade. Ele se achava tão mal, pelo que falavam dele, que ele queria se matar aos seis anos. E sua irmã, Glória, e seu irmão, o Rei Luís, se mataram, ambos nas casas dos vintes, como o autor diz ao dedicar o livro para eles.
E Manuel Valadares morreu do modo como Zezé queria se matar. Vê a ironia por trás disso? O “pai” de Zezé, a pessoa que ele jurara matar e depois se apaixonara, morreu do modo como Zezé queria morrer. E esse é o modo mais triste de desistir de sonhar. Como ele mesmo diz, para seu pai: “Já cortaram, papai, faz mais de uma semana que cortaram meu pé de Laranja Lima”. Ele queria dizer que, quando o Portuga morreu, ele parou de acreditar que Minguinho falasse. E deixou de sonhar junto ao lado de seu irmãozinho, apesar de fazer com que este continuasse a sonhar.
E a flor branca do pé de Laranja Lima era o adeus dos dois. Minguinho seria cortado mais tarde, mas ele não falava mais quando aconteceu, pois Zezé deixou de acreditar quando Valadares morreu.
Esse é um dos melhores livros que já li e uma das melhores obras brasileiras. Eu recomendo totalmente. E cito só:
“Eu não queria deparar com o desencanto de Minguinho. O Rei Luís não sabia que aquela flor branquinha tinha sido nosso adeus.”

Escrito por Dottoly em 12/09/2009
Ok, momento emo, vomitei um arco-íris. Mas sério, o livro é demais. Recomendo =D
Beijos e abraços,
Corram pelados,
Henrique Dottoly.
\O

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